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poliolefinas

Poliolefinas: commodities, porém diferentes entre si

poliolefinas

Conheça as especificidades e as aplicações do PE e do PP, resinas commodities predominantes como matérias-primas dos transformadores de plásticos.

Componentes do grupo das poliolefinas, o polietileno (PE), e o polipropileno (PP), são, disparadamente, as resinas utilizadas em maior escala pela indústria de transformação de plásticos, brasileira e global.

No mercado nacional, atendem a mais de 50% da demanda nacional por resinas, informa a edição de 2021 do estudo As Indústrias de Transformação e Reciclagem de Plástico no Brasil, elaborado pela Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico).

O PE ocupa 32,8% dessa demanda, cabendo ao PP outros 20,1%. Índices que seriam ainda maiores caso consideradas as resinas recicladas, entre quais também são essas as resinas predominantes.

Atualmente, PE e PP aparecem em uma infinidade de produtos, desde embalagens descartáveis até peças técnicas, passando por utilidades domésticas, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, fios e cabos, entre inúmeras outras aplicações.

Esse uso disseminado, aliado ao custo geralmente mais acessível – relativamente a outros plásticos -, qualifica as poliolefinas como commodities. Mas, apesar dessa mesma conceituação, e de alguns usos comuns – em embalagens, por exemplo -, PE e PP têm suas particularidades, e estão disponíveis em diferentes versões, cada uma delas mais ou menos adequada a determinadas aplicações.

Uso em ampla escala

Resina mais utilizada em todo o mundo – especialmente na fabricação de embalagens -, o polietileno origina-se do eteno, que pode ser obtido tanto do petróleo quanto de outras fontes, como a cana-de-açúcar.

Com alta resistência química, estabilidade térmica e elevada resistência à fratura por fadiga ou flexão, pode ser processado por diversos métodos de transformação, como extrusão, injeção e sopro.

Suas principais versões são:

PEAD (Polietileno de Alta Densidade)

Peso molecular elevado, leve, flexível e estável, apresenta boas propriedades de resistência química e à abrasão, tensão e tração, porém baixa resistência mecânica. Utilizado em inúmeras aplicações: embalagens de alimentos e produtos de higiene e limpeza, dutos, revestimento de fios e cabos, tanques e outros sistemas de acondicionamento e transporte de líquidos e sólidos, entre outras.

PEBD (Polietileno de Baixa Densidade)

Mais leve e flexível, tem baixa cristalinidade, e boas propriedades elétricas e de resistência ao impacto. Amplo uso em embalagens e tampas para alimentos, bebidas, produtos agropecuários e de uso industrial, além de tubos, fios e cabos, utilidades domésticas, artigos de decoração, entre outros itens.

PEBDL (Polietileno de Baixa Densidade Linear)

Sua estrutura molecular possibilita a produção de filmes e fios mais finos e mais resistentes ao impacto e à perfuração, comparativamente ao PEBD. Aliando essas características às boas características de selagem, ganha crescente espaço no segmento dos filmes.

Outras modalidades de polietileno, que acentuam características dessas versões de uso mais intensivo, são o PEUAPAM (Polietileno de Ultra Alto Peso Molecular), e o PEUBD (Polietileno de Ultra Baixa Densidade).

Versatilidade como marca

Equilibrando bem propriedades relacionadas a quesitos como resistência química, à torção e à fadiga, com a possibilidade de processamento por diferentes métodos, o PP é resina bastante versátil, com uso disseminado em aplicações como embalagens rígidas e flexíveis, tampas, não-tecidos, movelaria, entre muitas outras.

Oriundo da rota do propeno, aceita bem aditivos e reforços, conseguindo assim concorrer, com uma relação custo/benefício favorável, com aplicações tradicionalmente destinadas aos plásticos de engenharia: autopeças, por exemplo.

E sua versatilidade é acentuada pela possibilidade de combinação, em percentuais variáveis, dos diferentes tipos de PP, entre os quais destacam-se:

  • PP Homopolímero: Resultante apenas do monômero de propeno, é o mais rígido, e o mais utilizado, em aplicações como embalagens, têxteis, dispositivos médicos, tubos, autopeças, entre outras
  • PP Copolímero: decorrente da copolimerização com eteno, em diferentes percentuais, que lhe confere características como maior resistência ao impacto, ou maior transparência.
  • Outros tipos: Existem também opções como o PP de Impacto, no qual teores de etileno ampliam a resistência ao impacto, e o Polipropileno Expandido, fornecido em forma de espumas.

E tanto PE quanto PP são termoplásticos facilmente recicláveis, dispondo inclusive de cadeias de reciclagem já bem estruturadas.

A Piramidal oferece PE e PP, virgem ou reciclado, entre outras soluções que fazem dela a maior e mais qualificada distribuidora de resinas do Brasil. Saiba mais sobre nós em www.piramidal.com.br.

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