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Reciclagem de Plástico

Não há como conter o avanço das resinas recicladas

 

Reciclagem de Plástico

Reciclagem de plásticos cresce rápida e continuamente no país, consolidando setor com dimensões já significativas, e cada dia mais profissional.

Nem os abalos provocados pela Covid-19 nas cadeias produtivas e de abastecimento, nem o crescimento pouco expressivo da economia nacional nos últimos anos, impediram a continuidade da expansão da produção nacional de plásticos reciclados pós-consumo (PCR).

Pelo contrário: em 2021, essa produção expandiu-se significativos 14,7% – relativamente ao ano anterior -, superando pela primeira vez a marca de 1 milhão de toneladas; comparativamente a 2018, esse crescimento atingiu 33,9%, mostra pesquisa sobre a reciclagem mecânica de plásticos realizada por encomenda do PICPlast – Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico, parceria entre a Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico) e integrantes da cadeia setorial.

O índice total de reciclados PCR, informa o estudo, passou de 23,1%, em 2020, para 23,4% em 2021; considerando-se apenas as embalagens pós-consumo, esse índice sobe para 26,4%.

A recuperação dos resíduos plásticos PCR atingiu 27,2%: a diferença entre esse índice e os 23,4% efetivamente reciclados resulta das perdas decorrentes de fatores como triagem inadequada e presença de contaminantes que dificultam a reciclagem, como adesivos ou mesmo algumas cores. Mas mesmo esses materiais coletados, e não reciclados, tiveram disposição final ambientalmente adequada, não retornando ao meio ambiente.

Origem e destino

O estudo promovido pelo PICPlast traz diversas outras informações relevantes sobre reciclagem de plásticos no Brasil. Algumas delas:

  • Considerando também as 405 mil toneladas de resíduos industriais, em 2021 foram destinadas à reciclagem no Brasil cerca de 1,5 milhão de toneladas de plástico (crescimento de 13,2% relativamente a 2020).
  • Com 40% de participação, o PET foi a resina mais reciclada; vêm a seguir, nesse ranking, o PEAD (20%), PP (17%), PEBD/PELBD (15%).
  • Pouco mais de um milhão de resíduos reciclados – 67,4% do total -, originaram-se de utensílios de uso único, como embalagens rígidas e flexíveis, e outros gêneros de descartáveis
  • As resinas recicladas em 2021 tiveram diversos destinos; os principais: artigos de higiene, cosméticos e limpeza doméstica (13,8%); utilidades domésticas (10,4%); bebidas (10,3%); construção e infraestrutura (9,9%), agroindústria (9,5%).

Grandioso e profissional

Ao mesmo tempo em que amplia sua capacidade produtiva – e consequentemente sua oferta -, a indústria brasileira de reciclagem de resinas consolida-se como setor mais estruturado e mais profissionalizado, onde é crescente a presença de investidores e empresas de grande porte.

E, como também mostra o estudo do PICPlast, esse setor já atinge números relevantes, como:

  • Em 2021, seu faturamento somou cerca de R$ 4 bilhões: valor quase 29% superior àquele registrado em 2020.
  • Esse faturamento foi auferido por 677 empresas; em 2018, havia mais empresas – 716 -, para um faturamento menor, de aproximadamente R$ 2,4 bilhões. Sinal de um mercado mais profissionalizado, disputado por empresas maiores e mais estruturadas.

E há outros indicadores de uma rápida e acentuada expansão da reciclagem de plásticos no Brasil, e de uma reciclagem mais profissional e mais estruturada, no estudo do PICPlast, que pode ser visto mais detalhadamente em: http://www.abiplast.org.br/noticias/producao-de-plasticos-reciclados-pos-consumo-cresce-143-no-brasil/.

Tal evolução certamente visa atender às novas demandas colocadas por consumidores e demais agentes sociais, mas decorre também de um esforço de integrantes de todos os elos da cadeia do plástico: petroquímicas, transformadores, brand owners, fornecedores de máquinas e aditivos.

Esforço que abrange também distribuidores, como a Piramidal, cujo portfólio inclui um leque vasto e diversificado de resinas recicladas – tanto de petroquímicas quanto de linhas próprias -, entre outras soluções capazes de vincular cada dia mais a cadeia do plástico às práticas da Economia Circular. Saiba mais sobre nós em www.piramidal.com.br

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