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retomada da economia no Sul do Brasil

Tadeo Zilli: Gerente Comercial Sul da Piramidal

retomada da economia no Sul do Brasil

Além de pujante, a economia dessa região é bastante diversificada. Mas também no Sul do Brasil, conforme prevê Tadeo Zilli, será gradual o processo de retomada de um ritmo mais consistente das atividades.

Ele também crê que, em diversos setores, a retomada da economia pode começar muito brevemente, como por exemplo na construção civil, que já dá sinais de aquecimento, e nas indústrias têxtil e de confecções, que deve aumentar a demanda com a chegada do inverno.

“Já o setor de brinquedos começará agora a produzir mais, para atender à maior demanda que acontece em outubro e no final do ano”, projeta nessa entrevista o gerente comercial da Piramidal no Sul do Brasil.

Momento atual

Assim como nas demais regiões do Brasil, o Coronavírus teve grande impacto na economia no Sul. As atividades ligadas ao turismo e ao entretenimento foram muito prejudicadas e não têm previsão de retorno. Já a indústria de bens de consumo duráveis, que ficou praticamente paralisada, está retomando a produção muito lentamente.

No mercado de resinas, o impacto foi menor apenas em dois segmentos: artigos hospitalares e indústria de transformação de embalagens flexíveis e rígidas (alimentos, produtos de limpeza e higiene pessoal).

Os setores mais afetados foram aqueles ligados a bens de consumo duráveis, turismo, entretenimento, indústria têxtil e de confecção e construção civil. Os menos afetados foram fabricantes de embalagens para alimentos, higiene e limpeza, higiene pessoal, hospitalar, EPIs e agronegócios.

Nesse contexto, a indústria de transformação de plástico, por ser majoritariamente composta por pequenas e médias empresas, fica fragilizada.

Perspectivas

A retomada da economia deverá ser lenta, pois ainda teremos muitos meses de ambientes controlados e com isolamento social. Levaremos um bom tempo para retornarmos aos números anteriores ao Coronavírus.

A construção civil está um pouco mais aquecida e deverá retornar com mais velocidade a números mais consistentes, como também a indústria têxtil e de confecção por ter aumento na demanda com a chegada do inverno. Consequentemente, haverá a necessidade de mais embalagens.

O setor de brinquedos deve começar desde já a produzir mais, para atender à maior demanda que geralmente acontece em outubro e também no final do ano. Já os setores ligados a entretenimento e ao turismo e viagens, bem como a indústria automotiva, ainda devem demorar a retomar suas atividades.

As resinas na retomada da economia

A indústria de resinas, bem como toda cadeia produtiva do plástico, é bastante dinâmica. O plástico pode ser uma solução importante para atender ao aumento da demanda, como também novas demandas que poderão surgir nesse nosso ‘novo normal’, que deve estabelecer-se a partir da pandemia.

O plástico minimizando impactos

Por sua versatilidade, o plástico vem desempenhando uma função importante nessa conjuntura. Com ele, é possível combinar, em inúmeras aplicações, praticidade com a preservação da saúde e a proteção dos alimentos.

Entre as aplicações que garantem ao plástico uma responsabilidade relevante nesse momento difícil, podemos citar: artigos descartáveis, como pratos, copos, garfos e facas; embalagens que permitem envasar, transportar e conservar alimentos; equipamentos hospitalares, como mobiliário e acessórios; EPIs (equipamentos de proteção individual); e chapas de PET para caixas e gôndolas de supermercados.

Bem como toda a indústria que trabalha com essa matéria-prima, o plástico está tendo a oportunidade de ajudar, e mostrar que não é nenhum vilão. Pelo contrário: quando utilizado e descartado de forma correta, pode ser muito útil para preservar a saúde das pessoas, e inclusive salvar vidas.

Dados do mercado

Composta pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a região Sul, segundo os dados do IBGE, é responsável por 16,5% do PIB brasileiro. Sua economia é bem diversificada, tendo como principais matrizes agronegócios, indústria, comércio e serviços.

Os agronegócios da região Sul destacam-se pela produção de proteína animal (principalmente frango e suínos) e também pelo cultivo de grãos (como soja, milho e trigo).

Na indústria, podemos destacar a produção de automóveis, setor têxtil, metal-mecânico, papel e celulose, indústria moveleira e indústria de transformação, além do setor de tecnologia.

O turismo é relevante principalmente no litoral dos estados, na tríplice fronteira – onde está localizada Foz do Iguaçu – e na região serrana de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.

Assim como a atividade econômica, a indústria de transformação de plásticos do Sul também é bastante diversificada. Produz, dentre outros artigos, descartáveis, tubos e conexões, acessórios e produtos sanitários, embalagens flexíveis e rígidas, utilidades domésticas, linha branca, acessórios e artigos para calçados, peças e acessórios para indústria automobilística, ônibus, caminhões, tratores, máquinas agrícolas, peças e acessórios para motocicletas, etc.

Apesar da presença de algumas grandes corporações, a maior parte do segmento de transformação de plástico da região é composta por pequenas e médias empresas. As resinas mais demandadas são: Polietileno, Polipropileno, Poliestireno, PVC, EVA, PET.

Potencial do mercado

Graças à sua versatilidade e facilidade de processamento, o plástico tem potencial para continuar expandindo-se como substituto de outros materiais, como vidro e alumínio, ajudando e muito a retomada da economia.

Construção civil, saneamento e agronegócios são setores que já utilizam em ampla escala aplicações feitas em plástico, mas que ainda podem apresentar muito mais demandas, principalmente em polipropileno – inclusive polipropileno combinado com cargas – e em resinas de engenharia.

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