A logística reversa tem se destacado como uma abordagem essencial nas operações de distribuição de resinas termoplásticas, desempenhando um papel fundamental na gestão ambiental e na eficiência econômica das cadeias de suprimentos dessa indústria.
Com a necessidade de minimizar o impacto ambiental e maximizar o reaproveitamento de recursos, muitas empresas estão repensando suas estratégias logísticas. Diante disso, estão tornando cada vez mais esse conceito uma parte integral das operações.
Ao decorrer deste artigo vamos explorar a importância da logística de pós-consumo na distribuição de resinas termoplásticas, destacando como ela contribui para a sustentabilidade ambiental, reduz custos e otimiza a gestão de materiais nesse setor que está em constante evolução.
O que é?
A logística reversa é um conceito que se refere à gestão e organização de fluxos de materiais, produtos ou resíduos que se movem na direção contrária à tradicional cadeia de suprimentos. Ou seja, envolve o planejamento e a implementação de estratégias para coletar, retornar, reciclar ou descartar produtos e materiais após o uso pelo consumidor, a fim de reduzir o impacto ambiental e otimizar a reutilização de recursos.
Esse é um instrumento, previsto por lei, para o retorno e/ou reaproveitamento de resíduos, ou produtos ao ciclo produtivo da indústria.
Logística reversa para resinas termoplásticas
Como foi mencionado anteriormente, essa abordagem reúne um conjunto de atividades de gestão de cadeia de suprimentos que visam recuperar, reciclar ou descartar de maneira adequada produtos e resíduos, contribuindo para a redução do impacto ambiental. No mercado de distribuição de resinas termoplásticas, essa abordagem é extremamente relevante, visto que esses são materiais plásticos que podem ser reciclados repetidamente.
Além disso, existem outros motivos que validam a importância da gestão de resíduos logísticos nesse setor, sabe quais são? Separamos alguns para você conferir:
Sustentabilidade ambiental
Permite a coleta e reciclagem de resinas termoplásticas usadas, o que reduz o desperdício, reduz o volume de lixo nos aterros e o impacto ambiental.
Regulamentações e normas ambientais
Em muitas regiões, existem regulamentações rigorosas relacionadas à gestão de resíduos e à reciclagem, em vista disso, essa abordagem ajuda as empresas a cumprir as regulamentações, evitando penalidades e promovendo a conformidade ambiental.
Economia circular
A logística pós-consumo faz parte da economia circular, um modelo de negócios que visa maximizar o valor dos produtos e minimizar o desperdício. Ao recuperar, reciclar e reutilizar resinas termoplásticas, as empresas podem criar um ciclo sustentável de produção e distribuição.
Redução de custos
Reciclar resinas termoplásticas usadas, muitas vezes, é mais econômico do que produzir novas resinas a partir de matérias-primas virgens. Isso resulta em economias significativas para as organizações que adotam essa prática em sua cadeia de suprimentos.
Satisfação do cliente
Muitos consumidores valorizam a sustentabilidade e preferem apoiar companhias que adotam práticas ambientalmente responsáveis. Com isso, implementar essa estratégia pode melhorar a imagem do negócio e a satisfação do cliente.
Oportunidades de inovação
A gestão sustentável da cadeia de suprimentos cria oportunidades para inovação na gestão de resinas termoplásticas usadas, desde a coleta eficiente até a reciclagem avançada, levando ao possível desenvolvimento de novas tecnologias e parcerias de negócios.
Novas diretrizes para embalagens e reciclagem
A logística circular, no contexto das embalagens, ganhou destaque no Brasil com a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), através da Lei nº 12.305, em 2010. Esta lei estabeleceu a “responsabilidade compartilhada” na gestão de resíduos, enfatizando a importância da minimização de impactos ambientais como uma responsabilidade coletiva.
Inicialmente, as metas para fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes eram de 22% de reciclagem, mas esses números estão sujeitos a aumentar anualmente.
As mais recentes atualizações na legislação também merecem atenção. Em 2022, foi assinado o Decreto Federal 11.044, que formalizou os créditos de reciclagem. Em 2023, dois novos decretos foram assinados com o propósito de promover mudanças significativas no modelo atual de logística sustentável.
O Decreto 11.413 institui três novos instrumentos para a logística circular, regulados pela PNRS: Certificado de Crédito de Reciclagem de Logística Reversa, Certificado de Estruturação e Reciclagem de Embalagens em Geral e Crédito de Massa Futura. Esses instrumentos visam impulsionar a reciclagem e a economia circular.
Enquanto o Decreto 11.414, apoia os catadores de recicláveis e reutilizáveis com o Programa Diogo Sant’ana Pró-catadoras e Catadores para a Reciclagem Popular, além de criar o Comitê Interministerial para Inclusão Socioeconômica de Catadoras e Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis.
Essas mudanças visam aprimorar a logística sustentável e valorizar o trabalho dos agentes de reciclagem, fortalecendo o compromisso do Brasil com a gestão responsável de resíduos e a preservação do meio ambiente.
Inovação ambiental
A logística pós-consumo tornou-se uma solução valiosa na distribuição de resinas termoplásticas, não apenas como um requisito legal, mas também como uma estratégia inteligente para atender às crescentes demandas de sustentabilidade e eficiência econômica.
A Piramidal está há mais de 35 anos buscando e desenvolvendo meios mais sustentáveis para realizar as atividades. Por isso, estruturamos uma unidade de soluções circulares, que oferece produtos e serviços que mantêm a qualidade, ao mesmo tempo, que diminui os impactos negativos ao meio ambiente.
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