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Entrevista do sócio executivo da Piramidal, Wilson Cataldi, para a Plástico em Revista

A Piramidal é referência no mercado de plásticos, sendo líder no fornecimento de resinas termoplásticas para todo o Brasil, com 32 anos de atuação. Sabendo disso, hoje trazemos em nosso post a entrevista de Wilson Cataldi, sócio executivo da Piramidal Cataldi, para a “Plástico em Revista”.

Wilson Cataldi

Nela será discutido a atual geração de jovens em relação às gerações passadas, envolvendo questões como a família e hábitos modernos.

Confira abaixo!

Plástico em Revista – Diante da aversão crescente da nova geração quanto a trabalhar na área industrial em geral, como encara o futuro da empresa familiar no setor plástico do Brasil?

Wilson Cataldi – Eu entrei no setor aos 19 anos, em 1980, como funcionário da recuperadora Plásticos Birigui. Aos 22, fui contratado para trabalhar na produtora de poliestireno Proquigel.

Naquela época, o Brasil tinha um viés industrial forte, empresas desenvolvendo produtos e crescendo com vigor ano a ano, situação muito diferente de hoje em dia. Afinal, há pelo menos uma década a indústria sofre muito com a falta de competitividade.

Nosso setor de transformação nasceu com pessoas de formação industrial, como ferramenteiros e funcionários da linha de produção que se associaram a vendedores para formar um time completo, mas sem muita especialização em gestão.

O mercado brasileiro teve então uma geração de ouro, que conseguiu dar cultura e informação aos filhos e, ao fazer as contas e verificar o ambiente de negócios, eles preferiram mudar de setor. Além do mais, viram seus pais naufragarem ou penarem muito para manter suas indústrias paradas em pé.

Um negócio feito pelo pai pode ser um grande peso para o filho; eu escolhi meu sócio e meu ramo – e amo o que faço. Ao forçar o filho a ser um sucessor, você o leva a assumir sócios e negócios que, possivelmente, ele não gostará. Isso faz toda a diferença e, em decorrência, ele será um infeliz no trabalho.

A nova geração dá muito mais valor ao “Ser” do que ao “Ter”, preferindo fazer algo que a realize do que algo que dê muito dinheiro. São novos tempos. Os jovens de hoje têm um senso de urgência que não combina com a indústria. Por vezes, você demora anos para realizar um projeto de manufatura. Eles não têm paciência, são muito mais imediatistas.

Por sinal, esse senso de urgência, o reconhecimento de um mercado pouco competitivo na indústria e o aparecimento de novas formas de trabalho ajudam a explicar esse distanciamento da nova geração.

Tenho quatro filhos. Os mais velhos são Felipe, 27 anos, à frente de uma empresa de TI, e Carolina, de 24, trainee na companhia de comércio digital B2W.

Amarrando as pontas, qual futuro então eu enxergo para a indústria familiar na cadeia do plástico? Resposta: eu acredito na perenidade de um mercado cada vez mais profissional, mais concentrado, com gestão de fato e a cargo de acionistas (donos) e executivos bem formados, capazes de cuidar da prosperidade dos negócios”.

O que achou da entrevista de nosso sócio executivo? Deixe nos comentários a sua opinião e continue acessando nosso blog! Se você quer saber mais sobre a Piramidal, confira o nosso site com informações sobre Quem Somos, Produtos, Depoimentos e muito mais!

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