Skip to main content
Plástico na Indústria Automobilística

O plástico acelera com a indústria automobilística

Plástico na Indústria Automobilística

Grandiosos projetos de ampliação de capacidade e lançamento de novos modelos darão impulso às montadoras instaladas no país, beneficiando também a cadeia de plástico, importante fornecedora desse setor.

Novos investimentos devem alçar a patamares ainda mais elevados a indústria automobilística instalada no Brasil, favorecendo também a demanda por plásticos de engenharia.

Investimentos que, entre 2024 e 2033, devem atingir o expressivo valor de R$ 125 bilhões.

É, ressalta a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), o maior montante de recursos já anunciado pelo setor no Brasil. E virá de uma vasta gama de empresas, estejam presentes por aqui – como Stellantis, Volkswagen, Toyota e General Motors, entre outras -, ou sejam novatas no mercado nacional, como no caso da BYD, hoje a maior fabricante de carros elétricos do mundo.

Diversos fatores justificam esses investimentos: alguns, de alcance mais local, como o plano governamental Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que estimula o investimento em veículos menos poluentes e em novas tecnologias automotivas. Outros, decorrentes da própria trajetória da indústria automobilística no sentido da descarbonização e da produção de veículos híbridos, flex e elétricos.

 

Principais resinas

A cadeia do plástico será certamente beneficiada por esses investimentos das montadoras, para as quais fornecem grandes volumes de produtos. Principalmente, resinas de engenharia, como:

  • ABS (Acrilonitrila-Butadieno-Estireno): combinando bem as propriedades físicas com excelente acabamento superficial – com possibilidade de pintura e metalização -, aparece em grades, frisos laterais, acabamento de painéis, carcaças de espelhos.
  • Poliamida (PA): seu bom equilíbrio entre rigidez, resistência térmica e elétrica assegura sua presença em dutos de captação, coletores de admissão, maçanetas, sistemas de refrigeração, componentes elétricos.
  • Policarbonato (PC): resistente a temperaturas elevadas, bem como a impactos, é usado em lentes, acabamento de painéis, componentes ópticos e carcaças de faróis. Sozinho, ou em blendas, também em componentes como grades, tetos solares e spoilers.

 

Automóveis hoje têm também poliuretano – em estofamentos de volantes, tetos, bancos, encostos de cabeça -, e POM (poliacetal), em unidades de bombas e sensores do nível de combustível e engrenagens, além de PBT (polibutileno tereftalato) e PPA (poliftalamida), entre outros plásticos de engenharia.

 

Menos peso, mais sustentabilidade

Resinas commodities também constituem matéria-prima dos veículos atuais: caso do polipropileno, usado em grades de circulação de ar, para-choques, painéis. E PET, que na forma de fibras, aparece em revestimentos têxteis de bancos e painéis de portas. Há ainda PVC na fiação elétrica e em laminados de bancos e pisos, e PE, em tanques de combustível e reservatórios.

Inúmeras razões justificam essa crescente presença dos plásticos em automóveis. Algumas delas:

  • Leveza: contribuem para reduzir o peso dos veículos, diminuindo consequentemente a emissão de CO2, além de melhorar a dirigibilidade do veículo.
  • Durabilidade e resistência: são resistentes à corrosão e à degradação, e apresentam boas características de resistência química e rigidez, sendo capazes de absorver impactos.
  • Liberdade para design: podem ser facilmente moldados em uma variedade de formas e tamanhos, permitindo muitas possibilidades de variação no design.

 

Sem contar que têm custo acessível, relativamente a outras opções de materiais, e são recicláveis. Além disso, tem-se a diminuição da quantidade de etapas secundárias no processo produtivo, fato que aumenta a sua produtividade, gerando ganhos.

Enfim, são inúmeros os usos do plástico na produção de automóveis, onde eles devem ganhar ainda mais espaço com o avanço dos carros elétricos, cujas temperaturas – inferiores às dos veículos à combustão – permitem a ampliação desse uso.

E o avanço das pesquisas relativas a materiais de reforço – como o grafeno – permitirá que eles sejam empregados mesmo em componentes estruturais.

A Piramidal oferece inúmeros produtos a essa indústria automobilística que agora ganha maior impulso no Brasil. Saiba mais sobre nós em www.piramidal.com.br

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Conversar com a Piramidal
Li e concordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso de Dados.
Fechar
A Piramidal se preocupa com você e sua privacidade

O nosso site usa cookies e outras tecnologias para personalizar a sua experiência e compreender como você e os outros visitantes usam o nosso site.
Ao navegar pelo site, coletaremos tais informações para utilizá-las com estas finalidades. Em caso de dúvidas, acesse nossa Política de Privacidade.

Aceito