Já hegemônico nas embalagens de importantes categorias de produtos alimentícios, o PET amplia seu uso em outros segmentos dessa indústria
Em âmbito global, o PET responde por 6,2% da produção de plásticos; no Brasil, mesmo sem considerar a grande quantidade de PET reciclado hoje colocada no mercado, ele responde por 6,9% do consumo total de resinas (dados constantes do Perfil 2023 – As Indústrias de Transformação e Reciclagem de Plástico no Brasil).
São índices bem expressivos, obtidos, em grande parte, a partir do uso desse polímero nas embalagens de água mineral, refrigerantes e óleos. Mas, agora, o consumo de PET expande-se também nas embalagens de outros gêneros de alimentos, como:
- Produtos lácteos: diversas marcas de leite UHT e iogurte substituem por PET embalagens cartonadas ou potes feitos com outras resinas.
- Sucos: cresce esse uso também no segmento dos sucos ‘prontos para beber’, cujo consumo amplia-se com o apelo da alimentação saudável.
- Outras categorias: embalagens de achocolatados, chás, isotônicos, energéticos, alimentos e molhos apresentados em forma pastosa – como maionese, mostarda e ketchup -, também começam a usar mais PET.
Primazia em grandes mercados
O PET conquista novos segmentos da indústria alimentícia sem prejuízo de sua bem consolidada posição nas categorias de produtos nas quais já é predominante nas embalagens. Categorias que movimentam grandes quantidades de produtos, e consequentemente de resinas.
São elas:
- Água mineral: favorecido pela tendência da alimentação saudável e natural, seu consumo expande-se em velocidade acelerada, e segundo dados da Abir (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas), entre 2010 e 2021, no Brasil quase dobrou o consumo per capita de água mineral, que passou de 34,3 litros/hab./ano para 62 litros/hab./ano.
- Refrigerantes: embora perca espaço para opções como água e sucos, é ainda mercado bastante grandioso, com um consumo per capita, no Brasil, de quase 60 litros/hab./ano (dado de 2021).
- Óleo comestível: também compõe um mercado de grandes dimensões, que pelas estatísticas da Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais), em 2024 atingiu uma capacidade de processamento de 72,3 milhões de toneladas de oleaginosas (volume 4,5% superior ao registrado em 2023).
Propriedades com sustentabilidade
O PET tem outros usos, além das embalagens de alimentos: aplicações têxteis, lâminas e chapas, fitas de arquear, são algumas delas.
Mas, no mercado das embalagens, diversas características favorecem essa resina no cotejo com materiais como vidro e alumínio – e mesmo com outras resinas -, na disputa pela condição de matéria-prima hegemônica. Transparência, elevada resistência química e a impactos, barreira a gases e odores, baixo peso, custo acessível, são algumas delas.
E há diferenciais muito relevantes também no contexto da sustentabilidade e da economia circular. Afinal, por enquanto, é essa a única resina que, após reciclada mecanicamente (através do processo bottle to bottle), pode voltar a ser utilizada em aplicações que terão contato com alimentos.
Também é, disparadamente, a resina mais reciclada, e apenas em 2024 o Brasil reciclou 410 mil toneladas de embalagens PET em 2024 – quantidade 14% superior às 359 mil toneladas registradas em 2022 -, informa a mais recente edição do Censo da Reciclagem do PET no Brasil
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