Apesar dos altos e baixos próprios de qualquer atividade econômica, a reciclagem de plásticos deve manter sua rota de crescimento no Brasil.
A reciclagem consolidou-se como prática fundamental não apenas para a cadeia do plástico, mas para todo o nosso planeta, cujo meio ambiente precisa ser preservado.
Como acontece com qualquer setor, não é, porém, uma atividade imune as conjunturas mais ou menos favoráveis, mostra a mais recente edição do estudo realizado anualmente pela consultoria MaxiQuim por solicitação do PICPlast – Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico.
Em 2023, segundo o estudo, a redução dos preços das resinas virgens – que se tornaram mais competitivas em relação às recicladas – foi um fator decisivo para a queda no índice de reciclagem mecânica de plásticos pós-consumo no Brasil, que passou de 25,6% em 2022 para 20,6%.
Apesar desse declínio, o mesmo estudo aponta que os investimentos na capacidade total de reciclagem de plásticos no país continuaram a crescer, registrando um aumento de 3,5% e alcançando aproximadamente 2,4 milhões de toneladas.
Também foram mantidos os empregos no setor, que hoje conta com quase 19 mil profissionais (sem contar com a enorme legião dos indispensáveis catadores). Sinais de uma inequívoca confiança na continuidade da evolução desse mercado.
Outras informações
O estudo promovido pelo PICPlast trouxe diversos outros dados interessantes sobre a reciclagem de plásticos no Brasil no decorrer de 2023. Alguns deles:
- O faturamento bruto do setor somou quase R$ 3,8 bilhões, e o faturamento nominal por tonelada de material aproximou-se de R$ 3 mil;
- A reciclagem consumiu 1,4 milhão de toneladas de resíduos plásticos, sendo 984 mil delas oriundas de embalagens, e as demais 467 mil toneladas de resíduos pós-industriais e de outros tipos de resíduos;
- O índice de reciclagem mecânica das embalagens (ou seja, a razão da quantidade de plástico pós-consumo reciclado pelo volume gerado) atingiu 24,3%, e o de recuperação de embalagens (que considera a quantidade de resíduo reciclado e as perdas no processo) 28,6%;
- Considerando-se apenas as resinas recicladas pós-consumo, 41% do total reciclado é de PET, seguindo nesse ranking PEAD (21%), PP (17%) e PEBD/PELBD (14%);
- Os maiores mercados consumidores de resinas recicladas foram: indústrias de alimentos e bebidas (16%); construção civil e infraestrutura (13%); higiene pessoal, cosméticos e limpeza doméstica (12%); utilidades domésticas (8%); automotivo (7%).
Diversidade com qualidade
É importante ainda ressaltar que, apesar da retração registrada na mais recente edição do estudo do PICPlast, entre 2018 e 2023 a produção total de resinas recicladas no Brasil cresceu expressivos 23,9%: índice bem superior ao registrado nesse mesmo período pelo conjunto da economia nacional, e pelo consumo de resinas virgens no país.
A Piramidal, assim como os recicladores que, mesmo diante do cenário desafiador de 2023, mantiveram investimentos na ampliação de sua capacidade produtiva, continua apostando no desenvolvimento da reciclagem. Esse compromisso é um pilar essencial para viabilizar uma economia verdadeiramente circular e contribuir de forma efetiva para a preservação ambiental.
O portfólio da Piramidal já conta com diversas resinas recicladas de alta qualidade, incluindo:
- Polipropileno, polietileno e PET reciclados na linha própria Eccoar;
- Polietileno e polipropileno fornecidos pela Braskem;
- Grades de poliestireno com conteúdo reciclado da Unigel.
Esses produtos fazem parte de um portfólio de Soluções Circulares, que também inclui resinas de fontes renováveis e aditivos inovadores. Esses aditivos ajudam a prolongar a vida útil das aplicações, reduzir perdas, aumentar a produtividade e elevar a qualidade das resinas recicladas, aproximando ainda mais a cadeia do plástico de uma economia circular sustentável. Saiba mais sobre nós em www.piramidal.com.br