Relatos do aparecimento de plásticos em oceanos – e também em rios, lagos, e outros corpos hídricos -, geram questionamentos sobre a sustentabilidade desse material tão importante para nossa vida.
Muitas vezes, esses relatos vêm acompanhados de imagens exibindo, por exemplo, uma tartaruga ou de um golfinho tendo sua vida prejudicada, ou comprometida, por algum resíduo plástico. E, mais recentemente, também por informações relacionadas ao encontro de microplásticos em peixes e em outros animais aquáticos.
E são impactantes os números relacionados a essa poluição plástica. Alguns deles:
- Valendo-se de dados de 2020, a Organização das Nações Unidas estima que cerca de 8 milhões de toneladas de resíduos plásticos chegam anualmente aos oceanos
- Estudo de 2022, encomendado pelo projeto Blue Keepers – ligado à Plataforma de Ação pela Água e Oceano do Pacto Global – Rede Brasil -, avalia que cada brasileiro pode, em média, gerar 16 quilos de plásticos que chegarão aos mares
- A Fundação Ellen MacArthur estima já haver mais de 150 milhões de toneladas de plásticos nos oceanos
Os plásticos, deve-se lembrar, não constituem o único material que migra para os mares: por flutuarem, são, porém, aqueles que mais aparecem. Mas a cadeia do plástico tem consciência da necessidade de reduzir a presença de seus resíduos nos corpos hídricos; e, como se verá na sequência desse texto, já trabalha para minimizá-la.
Programas de impacto
Uma das principais iniciativas da cadeia brasileira do plástico para reduzir a presença de resíduos em corpos hídricos é o programa Pellet Zero, que integra produtores de resinas, distribuidores, transformadores e operadores logísticos em prol da minimização da perda de pellets, com a consequente redução de sua ida para os oceanos.
Desenvolvido nos Estados Unidos pela ACC (American Chemistry Council) e pela PIA (Plastics Industry Association), esse programa foi adaptado para a realidade nacional e é gerido pelo Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo.
Além disso, empresas da cadeia apoiam iniciativas como o oferecimento de receita adicional a catadores e cooperativas que coletam resíduos nas proximidades de praias, estímulo a pescadores para destinarem à reciclagem resíduos capturados por suas redes, e instalação de redes flutuantes em rios para a retenção de resíduos, entre outras.
Mas é importante ressaltar: a principal maneira de minimizar a presença de resíduos plásticos em corpos hídricos é a boa gestão dos resíduos nos próprios ambientes terrestres, evitando que eles cheguem até mares, rios e lagos.
Projetos e soluções de circularidade
A Piramidal é signatária do Programa Pellet Zero, que já lhe conferiu, pela terceira vez consecutiva, a certificação de uma atuação pautada nas normas destinadas a minimizar a perda de pellets.
Também mantém projetos próprios, de cunho ambiental e social. E disponibiliza um amplo portfólio de soluções circulares, que já inclui:
- Resinas recicladas de polietileno, polipropileno, PET e poliestireno: algumas, fornecidas por parceiros como Braskem e Unigel; outras, disponibilizadas na linha própria Eccoar
- Resinas de origem renovável – como o EVA verdes da Braskem -, e resinas biodegradáveis da BIO-FED.
- Aditivos fornecidos pela Adeka, que melhoram a qualidade das resinas recicladas e as aplicações feitas com elas, como antioxidantes, estabilizantes térmicos e clarificantes, entre outros
Esses são alguns dos componentes de um portifólio que ajudam a aproximar a cadeia do plástico da economia circular, e fazem da Piramidal a maior e mais qualificada distribuidora de resinas do Brasil.
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