Copos, pratos, talheres e embalagens para delivery são exemplos de itens descartáveis amplamente presentes no nosso dia a dia, trazendo praticidade e segurança ao consumo de alimentos. No entanto, sob o argumento da sustentabilidade, há quem questione esse tipo de aplicação, propondo restrições — e até mesmo a proibição — do seu uso.
Esses questionamentos, porém, partem de premissas equivocadas. Os artigos plásticos de uso único — ou descartáveis, como são mais conhecidos — não apenas cumprem um papel essencial em termos de utilidade e segurança, como também apresentam vantagens ambientais. Quando analisados sob critérios como consumo de energia e emissão de gases de efeito estufa ao longo do ciclo de vida, muitas vezes se mostram mais sustentáveis do que alternativas produzidas com outros materiais.
Vantagens inclusive comprovadas por estudos e estatísticas, como:
- Um estudo do ano passado da Universidade inglesa de Sheffield revela que a substituição do plástico por outros materiais aumentaria a emissão dos gases de efeito estufa – em alguns casos em até 90% -, em quinze das dezesseis aplicações avaliadas: os copos plásticos estão entre essas aplicações, juntamente com sacolas de supermercados, têxteis, autopeças, entre outras.
- Em média, um canudo plástico pesa 1 grama; um canudo de papel, dois gramas. E esse peso maior significa maior emissão de gases de efeito estufa durante o armazenamento e o transporte. Além disso, enquanto o canudo plástico pode ser reutilizado, o de papel pode ser aproveitado no máximo uma única vez (Fonte: O Paradoxo dos Plásticos, de Chris de Armitt)
- Descartáveis plásticos são perfeitamente recicláveis. Já os de papel, para poderem receber líquidos, são muitas vezes revestidos com uma película plástica, perdendo assim a característica da compostabilidade, para muitos, seu principal diferencial no campo da sustentabilidade.
Mais úteis
Além de mais sustentáveis, os descartáveis plásticos são também seguros e práticos, e proporcionam diversos benefícios. Alguns deles:
- Proteção contra contaminações: sua capacidade de proteger as pessoas da transmissão de microrganismos é enfatizada por sua utilização nos ambientes hospitalares, e foi categoricamente comprovada durante a pandemia da Covid-19, quando seu uso era praticamente obrigatório.
- Segurança física: durante um passeio, ou um momento de lazer, é muito mais seguro dar água a uma criança em um copo plástico, ao invés de um copo de vidro.
- Praticidade: é muito mais simples e cômodo transportar descartáveis plásticos, comparativamente aos de vidro – que podem quebrar-se -, ou de papel, que amassam e danificam-se muito facilmente.
Proibir não é solução
A necessidade de preservação do meio ambiente exige, obviamente, que se trabalhe para recuperar e reinserir, nas cadeias produtivas, os resíduos dos plásticos de uso único. E, na verdade, os resíduos de quaisquer produtos, feitos com plásticos e com os demais materiais.
Mas simplesmente bani-los, ou proibi-los, significa não apenas prejudicar a segurança das pessoas, e a praticidade de sua vida cotidiana, mas também afetar uma cadeia de produção, distribuição e comercialização hoje vasta e consolidada.
A Piramidal distribui as resinas mais utilizadas na produção de peças plásticas de uso único, que são:
- Poliestireno: matéria-prima de copos, pratos, talheres, embalagens de delivery, fornecido pela Unigel
- Polipropileno: utilizado em canudos, copos e potes descartáveis, proveniente da Braskem
Tem também PET, que, em menor escala, é empregado em alguns descartáveis. E todos esses produtos contribuem para fazer dela a melhor e mais qualificada distribuidora de resinas do Brasil.
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