Plástico de engenharia da família dos poliésteres, o PBT – poli (tereftalato de butileno) – é um termoplástico semicristalino com propriedades que fazem dele ótima opção de matéria-prima para aplicações de diversos setores, nas quais consegue combinar desempenho, durabilidade e estética.
Sua moldagem pode ser feita por diferentes processos, como injeção, sopro, termoformagem, extrusão de tubos, perfis, filamentos e fibras têxteis. Na injeção, especificamente, seu bom índice de fluidez, aliado à capacidade de rápida cristalização, torna-o adequado ao trabalho com moldes mais complexos – especialmente de peças pequenas e médias – possibilitando redução no tempo de ciclo.
E ele é já empregado em aplicações de vários setores. Algumas delas:
- Indústria automobilística: aparece em maçanetas, retrovisores, conectores, interruptores, ventiladores, componentes do sistema de ignição, engrenagens, entre outras autopeças.
- Eletroeletrônicos: nesse setor, é utilizado em componentes como carcaças de eletrônicos, puxadores, conectores, disjuntores, interruptores, botões e puxadores de fogões, teclados de computador, componentes de ferro de passar, secadores de cabelo e torradeiras, entre outros.
- Mais aplicações: outros usos do PBT incluem peças de máquinas industriais – engrenagens, rolamentos, buchas, componentes de bombas -, cabos óticos, caixas.
Vários bons diferenciais
Entre as propriedades que tornam o PBT material adequado a tantas aplicações, destaca-se sua elevada resistência química, capaz de protegê-lo da ação de solventes, óleos, graxas e agentes de limpeza.
Mas esses não são seus únicos diferenciais. O PBT tem ainda:
- Boa estabilidade dimensional
- Baixo coeficiente de atrito
- Baixa tendência à deformação
- Elevada resistência a impactos e a desgaste
- Coeficiente de expansão térmica muito baixo
- Boas características elétricas
- Baixa absorção de umidade
- Excelente resistência ao calor
- Boa capacidade de adesão e soldagem
- Inflamabilidade inferior à de outras resinas
- Rápida cristalização, que simplifica a moldagem
Sem contar que ele aceita bem diversos tipos de acabamento, favorecendo ainda mais a sua capacidade natural de conferir boa estética às peças.
Reforços e aditivos
Dois monômeros fazem parte da composição do PBT: um deles, o ácido tereftálico; o outro, o 1,4-butanodiol. Ambos se combinam através de uma reação denominada policondensação.
Ele apresenta algumas semelhanças com o PET – poli (tereftalato de etileno, também um poliéster), sendo, porém, diferentes as quantidades de átomos de carbono dispostos nas cadeias dessas duas resinas. E, comparativamente ao PET, o PBT é menos transparente e tem cristalização mais rápida.
E as possibilidades de seu uso ampliam-se ainda mais porque ele pode ter diversas apresentações: em compósitos reforçados com fibras de vidro, combinado com cargas minerais e microesferas, enriquecido com aditivos como modificadores de impacto e retardantes de chamas, entre outros.
Além disso, o PBT é perfeitamente reciclável, identificado pelo número 7 na classificação estabelecida pela ABNT para distinguir os materiais que podem ser submetidos à reciclagem. Fácil então mostrar por que, com tantas características favoráveis, seu uso vem crescendo de maneira acentuada: na indústria automobilística e nos demais setores nos quais ele é empregado.
A Piramidal fornece PBT – sozinho ou em blenda com policarbonato -, fornecido pela Sabic, um dos principais nomes da indústria petroquímica mundial. E esses são apenas alguns dos produtos que fazem dela a maior e mais qualificada distribuidora de resinas do Brasil.
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